Debate

Escreva na janela a sua opinião sobre o tema do debate: Por que integrar tecnologias à aula de Física da escola básica?

Leituras sugeridas para o Debate.

Gupos que defendem e grupos questionam o tema:
O grupo das aulas pares defende a integração, o grupo das aulas ímpares a questiona.
Grupo 1
Aulas pares
Defende o tema
Grupo 2
Aulas ímpares
Questiona o tema

Instruções para o Debate

Destas instruções, destacamos:

III - Novas orientações (para o Debate)

1. Para o debate, temos dois grupos, um que defende, outro que critica ou questiona o tema indicado. Como dito na aula de 06/08, cada aluno do grupo posta três argumentos. Ou seja, a postagem é individual.
(O grupo serve apenas para identificar de que lado o aluno está: defesa ou crítica.)

2. A proposta inicial previa réplica. Confiram (item II). Mas, em função do tempo curto, eliminaremos este procedimento. Não haverá réplica, exceto se o aluno quiser usar o argumento do colega como “gancho” para o seu próprio, sem descuidar da fundamentação.


 3. Na argumentação, “achismos” não serão aceitos. “Eu acho que…” não é argumentação, é senso comum, portanto não atende ao proposto. Isto também foi dito na aula de 06/08. Todo argumento deve ter embasamento teórico. Para isso foram indicados artigos, no blog.

No espaço abaixo deve constar, até o dia 23/08, as contribuiçoes para o Debate.

Qualquer dúvida, nos procurem!


38 comentários:

  1. Sou do lado que Questiona o tema.

    Com base no texto Características do Início de Carreira de Professores de Matemática, com a Utilização das TIC, de Reginaldo F. Carneiro e Cármen L. B. Passos há algumas considerações a serem feitas.
    Os autores realizaram uma pesquisa com 130 formados no período de 2000 a 2006, com retorno de 57 ex-alunos do curso de Licenciatura em Matemática, dentre os quais 27 atuavam no magistério e, deles, 22 disseram utilizar as TIC em suas aulas. Depois dessa etapa, 16 responderam um questionário sobre o que pensavam em relação às TIC, quais delas utilizavam e se era possível concederem uma entrevista. Por fim, 4 se disponibilizaram a conceder a entrevista, que foi feita no modelo semiestruturada. A entrevista semiestruturada se assemelha a um diálogo, uma conversação, focada um determinado assunto.
    De acordo com os resultados descritos no texto, destacamos algumas dificuldades que questionam o uso de TICs.

    Primeiro argumento: Trabalhar com uma classe no modo tradicional requer uma boa experiência de controle de classe, domínio de conteúdo, e postura como docente. Com o uso das TICs em sala de aula, adicionamos a todas essas características algumas variáveis, que requerem mais ainda dos professores, principalmente dos que estão em início de carreira. Isso fica claro pela experiência relatada de alguns professores como o Prof. Luis que “que já havia participado de alguns cursos de formação continuada, entre eles, o da Teia do Saber e um sobre tecnologias na Educação.”, ou da Prof.ª Fabiana, “que ministrou um curso sobre informática e Educação para os professores de uma escola em que lecionou”.

    Segundo argumento: Utilizar novas mídias abre espaço para muitas variáveis no percurso de uma aula. “A utilização das TIC na prática docente, particularmente no ensino de matemática, pode provocar modificações na dinâmica da aula, no processo de ensino e aprendizagem, na mediação do professor e na relação professor-aluno. Essa prática apresenta novos aspectos, como: a imprevisibilidade, a insegurança, o medo e a iniciativa de aprendizagem contínua”. (p. 4)

    Terceiro argumento: Nem sempre escolas possuem material adequado para a utilização de TICs em sala de aula. No caso do Prof. Luis, que teve que dividir a turma em dois grupos devido ao número de computadores ser bem menor do que o número de alunos: “Foi extremamente complicado justamente porque, apesar de naquela época eu ter dez computadores disponíveis, não tinha ninguém para auxiliar e então eu tinha que meio que explicar para os alunos na sala de informática o uso, como é que eu queria e ao mesmo tempo, de vez em quando, correr na sala de aula para ver se o pessoal estava bem ou não.” (p. 8)

    Quarto argumento: Preparação do conteúdo com as TICs e cumprimento de metas, pois o uso de TICs requer mais tempo para as aulas, mais atenção, maior controle da turma. Desse modo, se torna mais complicado conciliar a utilização de novas tecnologias com o cumprimento de metas de conteúdo ou bimestrais. “O professor Roberto relatou outro aspecto que lhe ofereceu dificuldade, durante seu início de carreira: sofreu pressão por parte da direção escolar para cumprir todo o programa, porque na escola onde trabalhava havia sido adotado um sistema apostilado. Para o professor, “o problema está na quantidade enorme de conteúdo que se espera que ensine no ano. Com isso, praticamente se obriga que as aulas sejam corridas”. Essa pressão para cumprir o programa faz com que o docente se detenha apenas em aulas convencionais, com lousa e giz, deixando de utilizar, por exemplo, as tecnologias e os jogos no ensino de matemática.”. (p. 9, 10)

    ResponderExcluir
  2. Quinto argumento: O uso de TICs algumas vezes requer um saber prévio do aluno na utilização de um computador ou software, fazendo com que o professor gaste tempo ensinando a mexer. Como no caso do Prof. Silvio, que relata “Estava muito complicado, eu estava sozinho, então eu tinha que tomar conta das 15 crianças, todas elas chamando ao mesmo tempo, porque eles não sabiam mexer na calculadora [...]. Daí eu coloquei na lousa como que era o símbolo da multiplicação, acabei nem pensando que eles não iam saber, eu já estava achando que, como era a calculadora, eles poderiam fazer as contas, só que não era uma calculadora comum, eles tinham que digitar com o mouse, eles tinham que saber que o asterisco era multiplicação, a barra era divisão.” (p. 11)

    ResponderExcluir
  3. Grupo 2: Questiona o tema

    Baseado no texto “Características do Início de Carreira de Professores de Matemática, com a Utilização das TIC” (Reginaldo F. Carneiro e Cármen L. B. Passos), em que constam algumas entrevistas com professores que utilizaram Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em suas aulas, podemos destacar alguns aspectos que tornam questionável a utilização de novas tecnologias na escola básica.

    1º Perca do controle da aula: Por estar com um material muito diferente do convencional, o computador por exemplo, cada aluno vai necessitar de um acompanhamento individual, pois podem surgir situações novas e que exigem a atenção especial do docente para resolução do problema e prosseguimento da aula. Consequentemente, se tais situações ocorrerem simultaneamente, o professor terá dificuldade em controlar o entusiasmo e a curiosidade da turma.

    2º Tempo despendido para a aplicação do conteúdo com TIC: A utilização de TIC necessita de mais tempo para preparação e aplicação do conteúdo. Possivelmente alguns tópicos da grade curricular não serão explorados com a magnitude que lhe são necessários.

    3º Encontrar a tecnologia adequada para cada tipo de conteúdo: Apesar de existirem diversos softwares e tecnologias aplicáveis à sala de aula, há temas que não são suficientemente explorados com as tecnologias disponíveis aos docentes, podendo muitas vezes o conteúdo ficar desguarnecido de conhecimento e objetividade.

    ResponderExcluir
  4. Meu objetivo é: questionar o tema.
    1º argumento: Como tornar a aula na sala de informática um momento de aprendizagem e não de diversão? Embora muitos defendam a tese de que o aluno pode aprender mais se divertindo, a hipótese de que o entretenimento é mais importante para o aluno que o conteúdo a ser ministrado é algo a ser considerado. Desse modo, esbarramos na ideal de persistência do professor, que ao ver que o objetivo da aula não foi alcançado e que é mais difícil de se manter a disciplina dos alunos, desiste de utilizar a sala de informática, e reafirma a tese de que o computador é para lazer.
    De acordo com o texto “Características do Início de Carreira de Professores de Matemática, com a Utilização das TIC” de Reginaldo F. Carneiro e Cármen L. B. Passos, “... segundo esse docente, nas primeiras tentativas de utilização do computador, deve-se ter em mente que a empolgação e o entusiasmo dos alunos podem fazer com que não se alcancem os objetivos.” (p. 7). Logo, é possível inferir que o TIC não questiona apenas a didática do ensino, mas também a persistência do professor para mostrar aos alunos que é possível incluir, de forma rentável, o computador no seu processo de aprendizado.

    2º argumento: Como tratar os diferentes níveis de aprendizado existentes em uma sala de aula? Ainda que existam vários softwares educacionais com boas criticas quanto à didática, existe ainda a antiga, porém válida, ideia de que o que é bom para alguns, pode não ser bom para outros.
    Em uma classe de uma escola pública que contém mais de 40 alunos é possível encontrar diversos níveis de aprendizagem, de interesse, de busca por resposta, etc. Desse modo, quando colocamos o aluno diante de um software educacional, devemos nos questionar se aquele software é o mais adequado para aquele aluno. Se for, maravilha! E se não for? O professor irá conseguir (em meio a tantos alunos), perceber que o objetivo não foi alcançado? Se perceber, aquele aluno ficará em desvantagem com relação aos colegas, ou o professor irá buscar outro software que atinge o estudante de maneira correta?
    Se o professor não se preocupar com a maneira como esse software atinge o aluno, a ideia do TIC será reduzida ao mesmo poder de didática que os livros de hoje possuem, como cita Eduardo Chaves no texto “O que é Software Educacional?”.

    3º argumento: O conceito pedagógico do professor está preparado para as mudanças sugeridas pelo TIC? Independente da época de formação, o professor deve ser receptível as mudanças no processo de ensino, que buscam adaptar o interior da escola com a vida do estudante fora da sala de aula. Entretanto, é fato que ou os professores se recusam a aprender novos métodos pedagógicos por acreditar que seu método de ensino é muito mais eficaz, ou os professores não se adaptam a tecnologia imposta pelo computador, e como a escola geralmente não disponibiliza para a sala de informática um coordenador (que tenha conhecimento profundo dos softwares educacionais), a possibilidade de se realizar aulas interativas se torna muito vaga.
    Segundo o texto “A Introdução da Informática no ambiente escolar” do Prof. José Junio Lopes - “Se um dos objetivos do uso do computador no ensino for o de ser um agente transformador, o professor deve ser capacitado para assumir o papel de facilitador da construção do conhecimento pelo aluno e não um mero transmissor de informações. [...] Não basta haver um laboratório equipado e software à disposição do professor; precisa haver o facilitador que gerencie o processo o pedagógico.”
    FONTE: Texto “A INTRODUÇÃO DA INFORMÁTICA NO AMBIENTE ESCOLAR” - Prof. José Junio Lopes
    acesso em 23/08/13

    ResponderExcluir
  5. Seguem argumentos do porque integrar tecnologias às aulas de Física da escola básica.

    1. A Física e a Matemática são disciplinas consideradas difíceis para os alunos, portanto, para existir a disposição do aprendizado, o ensino deve ser estimulado com aproximações do cotidiano.
    Já dizia Vygotsky que o meio (é tudo aquilo que envolve cultura, sociedade, práticas e interações) é o fator de maior importância no desenvolvimento humano. Com isso, a relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem está atrelada ao fato de o ser humano viver em um meio social, e, sabendo que o aluno do século XXI passa a maior parte do tempo em um mundo digital, devemos utilizar um método que o incentive a aprender, isto é, aproximar seu mundo virtual ao real, podendo ser eficiente com o uso das TICs.
    Essas tecnologias, quando bem conhecidas e agregadas ao método tradicional de aulas pelo professor, vêm contribuir de forma eficaz e eficiente para a qualidade das aulas, principalmente, de Física e Matemática (KIM, 2009).
    (Texto adaptado de CARLOS HENRIQUES BARROQUEIRO. O USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NATIVOS DIGITAIS NAS AULAS DE FÍSICA E MATEMÁTICA. Instituto Federal São Paulo, Universidade Cruzeiro do Sul. Disponível em: . Acessado em 22/08/2013.).

    2. ‘Em 2002, o Estado americano de Maine iniciou um programa de uso de laptops no modelo 1-para-1 nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. Nesse mesmo ano, o Estado forneceu um laptop convencional para cada aluno e professor do Ensino Fundamental II, assim como assistência técnica e formação de professores (Silvernail, 2005). O principal objetivo do programa era auxiliar os alunos a desenvolverem habilidades e competências relacionadas ao século XXI usando as TICs. Professores participantes do programa afirmaram que, com os laptops, seus alunos participaram mais ativamente das aulas, estudaram mais e preparam trabalhos com maior qualidade. Após um ano de uso dos laptops nas escolas, os alunos tiveram uma melhora nas avaliações de 3% a 17% em todas as matérias lecionadas (Silvernail, 2005).’ (Texto extraído de Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, LSI. O uso do computador e da internet na escola pública. Disponível em: < http://www.fvc.org.br/estudos-e-pesquisas/avulsas/estudos1-7-uso-computadores.shtml?page=1>. Acessado em 23/08/2013).
    Também, uma pesquisa realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo com alunos do campus Cubatão, idades entre 15 e 17 anos, a respeito do usa das TICs no processo ensino-aprendizagem nas aulas de Física e Matemática do EM Integrado em Informática revela que a utilização de recursos tecnológicos nas práticas pedagógicas contribui eficazmente e eficientemente para melhorar a qualidade das aulas, também servindo de motivação (Texto adaptado de CARLOS HENRIQUES BARROQUEIRO. O USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NATIVOS DIGITAIS NAS AULAS DE FÍSICA E MATEMÁTICA. Instituto Federal São Paulo, Universidade Cruzeiro do Sul. Disponível em: . Acessado em 22/08/2013.). Se para alunos que possuem afinidade com a área de exatas as TICs são importantes para a fixação do conteúdo, para o restante pode se tornar o método mais eficiente.

    ResponderExcluir
  6. 3. Pela Proposta Curricular do Estado de São Paulo para a disciplina de Física do Ensino Médio, ‘o conhecimento científico desenvolvido na escola média deve estar voltado para a formação de um cidadão contemporâneo, atuante e solidário, com os instrumentos para compreender a realidade, intervir nela e dela participar. O mundo de hoje, diferente daquele de algumas décadas atrás, e muito diferente daquele do início do século passado, é fruto das mútuas influências entre a ciência, a tecnologia e a sociedade’, ‘Neste século mais recente, a quantidade de inovações e mudanças nas formas de produção, de comunicação e de relacionamento entre os indivíduos, tem alcançado um número surpreendente, se comparado ao de outros períodos de nossa História. Tais modificações se manifestam, por exemplo, nas novas tecnologias presentes no cotidiano’, ‘Os alunos participam desse cotidiano modificado pela ciência e pela tecnologia, usufruindo das comodidades tecnológicas e se deparando com nomes, conceitos e personagens da ciência veiculados pela mídia. A ficção científica estimula a imaginação do adolescente, instigando a busca pelo novo, pelo virtual e pelo extraordinário’. (Textos extraídos de Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Proposta Curricular do Estado de São Paulo, Física, Ensino Médio. Disponível em: < http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_FIS_COMP_red_md_20_03.pdf>. Acessado em 23/08/2013).

    ResponderExcluir
  7. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  8. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  9. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  10. Mayara Laís Zanon – Grupo que Questiona
    Trataremos de alguns aspectos que torna questionável a utilização das TICs na Escola Básica.

    Argumento 1 – Sem um bom preparo não há resultados esperados: Pensar que somente com a utilização do computador nas escolas, nas salas de aula, provocaria impactos significativos na educação, não é bem assim que acontece. Por isso, para uma escola que almeja introduzir as TICs, o professor deve-se ter conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador. Não havendo todo esse preparo, acontece o que vemos na maioria das escolas que com a introdução das TICs, não se verificam significativos aumentos de aprendizagem e de bons resultados.
    Segundo o artigo “Tecnologias digitais na educação: desafios para a pesquisa na pós-graduação em educação” (MARINHO et al, 2008), “Temos a convicção de que, sem o preparo adequado dos professores e gestores nas formações inicial e continuada - que será mais do que nunca necessária por conta dos avanços tecnológicos - e sem uma ressignificação do ensinar e do aprender em uma Sociedade da Informação, o uso do computador e, em especial pelo foco do presente projeto, das tecnologias como a internet correrá o risco de pouco ou nada significar em melhoria da qualidade da educação, pouco ou nada agregará de valores ao trabalho que se faz nas escolas.” (PEIXOTO, 2007).


    Argumento 2 – Muitas vezes a utilização do computador acaba diminuindo o desempenho escolar do aluno: Repensar no papel fundamental do computador, ao pretender utilizá-lo não somente em uma aula de Física, mas em todas as outras disciplinas, até mesmo na Sala Ambiente de Informática, é necessário e suficiente pois muitos criam grandes expectativas para com o uso do computador, esperando-se que aumente a qualidade do ensino e contribua mais para a aprendizagem do aluno, estando muitas vezes enganado. Com a utilização do computador, algumas vezes observa-se que se obtém uma redução no desempenho escolar do aluno. Segundo o Artigo “Desvendando Mitos: os Computadores e o Desempenho no Sistema Escolar” (DWYER et al, 2007), através da pesquisa que fizeram com alunos da 4ª e 8ª série do ensino fundamental e alunos da 3ª série do ensino médio, o uso de computadores (na escola, em casa, no trabalho ou em outro local) não é associado a uma melhora uniforme do desempenho do aluno no sistema escolar. Segundo dados e análise do artigo, os resultados demonstram que para os alunos de todas as séries e para todas as classes sociais, o uso intenso do computador diminui o desempenho escolar e para alunos da 4ª série, das classes sociais mais pobres, o uso moderado do computador piora o desempenho nos exames de Português e Matemática.

    ResponderExcluir
  11. Argumento 3 – Como introduzir as TICs sem existir uma significativa alteração na abordagem pedagógica? : Após todos esses anos, desde a implantação dos computadores nas escolas, muitos pesquisadores buscam resultados e analisam a realidade escolar, se com a informática haverá um aumento significativo na aprendizagem do aluno, se o ajudará no processo de construção de seu conhecimento e se ele obterá controle desse processo, mas do ponto de vista pedagógico, as mudanças são quase inexistentes, ou seja, depois de todo esse tempo, praticamente não houve uma alteração na abordagem pedagógica e é o professor ainda quem acaba controlando o ensino e transmite a informação para o aluno.

    Segundo o artigo “Informática na educação no Brasil: Análise e contextualização histórica” (VALENTE, 1999) podemos destacar: “Embora o contexto mundial sobre o uso da informática na educação sempre tem sido uma referência para as decisões que foram tomadas aqui, no Brasil, a nossa caminhada é muito peculiar e difere daquilo que se faz em outros países. No entanto, se compararmos os avanços pedagógicos conseguidos por intermédio da informática no Brasil e em outros países, os resultados são semelhantes e indicam que ela praticamente não alterou a abordagem pedagógica. Mesmo nos países como Estados Unidos e França, locais onde houve uma grande proliferação de computadores nas escolas e um grande avanço tecnológico, as mudanças são quase inexistentes do ponto de vista pedagógico. Não se encontram práticas realmente transformadoras e suficientemente enraizadas para que se possa dizer que houve transformação efetiva do processo educacional, como por exemplo, uma transformação que enfatize a criação de ambientes de aprendizagem, no qual o aluno constrói o seu conhecimento e tem o controle do processo dessa construção. Ainda é o professor quem controla o ensino e transmite a informação ao aluno.”

    ResponderExcluir
  12. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  13. Rafaela Soares de Carvalho (Aula 04)
    Posição no debate: A favor

    1º argumento: as tecnologias podem contribuir para uma aula em que os alunos se sintam mais motivados na aprendizagem:
    As tecnologias devem ser integradas às aulas de Física, pois podem contribuir para uma aula em que os alunos se sintam mais motivados na aprendizagem. Visando alcançar tal motivação, é imprescindível que o professor de Física saiba utilizar essas tecnologias.

    Segundo MACHADO:

    Ao que tudo indica, o computador é um instrumento que deverá estar cada vez mais disponível para utilização do professor, tornando-se tão natural na sala de aula quanto o quadro-negro ou o retroprojetor. No entanto, sem a consciência do valor das informações transformadas velozmente, ou da organicidade e da necessária regulação do processo educativo, tal instrumento não ocupará um lugar epistemologicamente relevante, limitando-se a desempenhar as funções de um aparato periférico, eventualmente interessante. (1993, p. 99).

    MACHADO, N. J. Comunicação na escola: dos quadros-de-giz aos mídia eletrônicos, p. 98-105, 1993.

    2° argumento: a tecnologia facilita a compreensão de um determinado conteúdo.
    O uso de tecnologia facilita a compreensão de um determinado conteúdo, tornando mais claro e objetivo o que está sendo proposto pelo professor, pois, a tecnologia é a ferramenta que um professor não tem durante uma aula convencional e ajuda no desenvolvimento da percepção do aluno e, consequentemente, o conteúdo passa a ter algum sentido para o aluno. Além disso, segundo VALENTE, a tecnologia contribui para que o aluno construa seu conhecimento.

    Quando o aluno usa o computador para construir o seu conhecimento, o computador passa a ser uma máquina para ser ensinada, propiciando condições para o aluno descrever a resolução de problemas, usando linguagens de programação, refletir sobre os resultados obtidos e depurar suas ideias por intermédio da busca de novos conteúdos e novas estratégias. (VALENTE; 1999, p. 2).

    Assim, o aluno irá aprender de forma mais atrativa e o professor estará usando a tecnologia para desenvolver uma aula construtiva, onde o aluno constrói o conhecimento e o papel do professor é o de auxiliar e facilitar ao aluno nessa construção.

    VALENTE, J. A. Informática na Educação no Brasil: Análise e Contextualização Histórica. In: VALENTE, J. A. O Computador da Sociedade do Conhecimento. São Paulo: UNICAMP/NIED, 1999, p. 1-13.

    3º argumento: o uso de tecnologias nas aulas de Física contribui para que o professor esteja sempre aprendendo.
    Ao optar pelo seu uso nas aulas de Física, o professor deve assumir uma nova postura, a postura de “professor aprendente”, isto é, que está sempre aprendendo, confirmando o que Passos e Carneiro disseram:

    Com a utilização das tecnologias, por exemplo, os professores podem experimentar, testar, descobrir, errar e aceitar. E essa experimentação leva-os a continuamente refazer suas aulas, pois os erros e os acertos colocam-se em um processo de (re)criação, (re)elaboração e (re)adaptação que faz com que estejam sempre aprendendo. (PASSOS; CARNEIRO, 2010, p.3)

    CARNEIRO, R. F.; PASSOS, C. L. B. Características do início de carreira de professores de matemática com a utilização das tecnologias de informação e comunicação. In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 33, 2010, Caxambu. Anais... Caxambu: ANPEd, 2010, p. 1-18.

    ResponderExcluir
  14. Tamara Rosse Candido (Aula 04)
    Posição no debate: A favor

    1º argumento: os softwares podem favorecer a compreensão do conteúdo de ensino pelo aluno.
    O professor pode usar alguns softwares nas aulas e isto segundo Valente favorece a compreensão do conteúdo:

    Alguns softwares apresentam características que favorecem a compreensão, como no caso da programação; outros, onde certas características não estão presentes, requerem um maior envolvimento do professor, criando situações complementares ao software de modo a favorecer a compreensão. (1999, p. 89).

    Desta forma, o professor de física pode, por exemplo, utilizar experimentos virtuais que permitem aos alunos fazerem alterações e visualizarem resultados. Além disso, o professor deve estar sempre complementando esses experimentos com situações que possibilitem que os alunos reflitam sobre os resultados obtidos por meio desse recurso, facilitando, assim, a compreensão do conceito.

    VALENTE, J. A. Análise dos Diferentes Tipos de Software Usados na Educação. In: VALENTE, J. A. O Computador da Sociedade do Conhecimento. São Paulo: UNICAMP/NIED , 1999, p. 89-99.

    2º argumento: o computador pode ser utilizado para enriquecer ambientes de aprendizagem e auxiliar o aprendiz no processo de construção do seu conhecimento.

    Os computadores estão sempre evoluindo e com isso vão surgindo cada vez mais recursos que podem contribuir para que o aluno seja capaz de construir seus próprios saberes, confirmando o que diz Valente:

    Hoje, a utilização de computadores na educação é muito mais diversificada, interessante e desafiadora, do que simplesmente a de transmitir informação ao aprendiz. O computador pode ser também utilizado para enriquecer ambientes de aprendizagem e auxiliar o aprendiz no processo de construção do seu conhecimento. (1999, p. 1).

    VALENTE, J. A. Informática na Educação no Brasil: análise e contextualização histórica. In: VALENTE, J. A. O computador da sociedade do conhecimento. São Paulo: UNICAMP/NIED, 1999, p. 1-13.


    3º argumento: o uso de tecnologia nas aulas de Física propicia aprendizado constante para o professor.
    De acordo com Carneiro e Passos,

    Tal como o aluno, o professor acaba por ter de estar sempre a aprender. Desse modo, aproxima-se dos seus alunos. Deixa de ser a autoridade incontestada do saber para passar a ser, muitas vezes, aquele que menos sabe (o que está longe de constituir uma modificação menor do seu papel profissional). (2010, p. 4).

    Desta forma, quando o professor ensina usando tecnologias ele assume outro papel. Ele deixa de ser “aquele que sabe”, detentor único do conhecimento, e passa a ser “aquele que aprende”, em situações inusitadas, com os seus alunos. O fato de a tecnologia estar em constante inovação faz com que o professor tenha que estar constantemente se aperfeiçoando e buscando novos conhecimentos.

    CARNEIRO, R. F.; PASSOS, C. L. B. Características do início de carreira de professores de matemática com a utilização das tecnologias de informação e comunicação. In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 33, 2010, Caxambu. Anais... Caxambu: ANPEd, 2010, p. 1-18.

    ResponderExcluir
  15. A fim de questionar o tema proposto seguem três argumentos:

    Primeiro argumento: As TIC’s exigem maior preparação do professor para utilizá-las, preparação esta que não está prevista em um curso de formação de professores. Sem a essa devida formação, o uso das TIC’s se torna limitado e incapaz de propiciar o aprendizado dos alunos.

    A introdução da informática na educação, segundo a proposta de mudança pedagógica, como consta no programa brasileiro, exige uma formação bastante ampla e profunda dos educadores. Não se trata de criar condições para o professor simplesmente dominar o computador ou o software, mas sim auxiliá-lo a desenvolver conhecimento sobre o próprio conteúdo e sobre como o computador pode ser integrado no desenvolvimento desse conteúdo. Mais uma vez, a questão da formação do professor mostra-se de fundamental importância no processo de introdução da informática na educação, exigindo soluções inovadoras e novas abordagens que fundamentem os cursos de formação.
    No entanto, o que se nota, principalmente nesse momento, é que essa formação não tem acompanhado o avanço tanto tecnológico quanto do nível de compreensão sobre as questões da informática na educação que dispomos hoje. (VALENTE, 1999,p.4)



    Segundo argumento: A utilização das TIC’s por si só não é suficiente para propiciar condições favoráveis de ensino. Há quem acredite que, por exemplo, o computador seja a solução dos problemas relacionados ao processo de ensino aprendizagem, no entanto nunca foi, não é, e certamente nunca será assim.

    Marinho e Lobato (2008, p. 2) afirmam que achar que o computador provocaria mudanças radicais no fazer dia-a-dia na escola, foi não só superestimar o poder da máquina, mas também subestimar o papel do professor. Estava absolutamente equivocado quem pensou que essa máquina, sozinha, transformaria a escola e a educação que oferece.



    Terceiro argumento: Com a facilidade de se encontrar textos sobre os mais variados assuntos, como física, por exemplo, através de sites de busca instantânea, muitos alunos acabam trocando as antigas enciclopédias por textos on-line. Porém, ao passo que a utilização das TIC’s facilita a pesquisa, também promove a cópia, a qual, muitas vezes, nem sequer tem uma referência, o que caracteriza o plágio.

    E os recursos tecnológicos acabaram ajudando crianças e adolescentes a praticarem um descarado “plágio”, se bem que em nada inédito já que antes os estudantes copiavam enciclopédias. Muitos estudantes passaram a cometer o que seria uma espécie de “estelionato pedagógico”. A novidade com as TDIC foi o que chamamos de “e-cola”, a cola eletrônica. O recurso do eliminou o enfadonho copiar de enciclopédias ou outros textos impressos, uma prática comum nas pesquisas “pré-internet”. (LOBATO; MARINHO, 2008, p. 4)

    ResponderExcluir
  16. Sou do lado que defende o tema.
    Os textos utilizados como referência estão citados nos argumentos.
    Argumento 01: Atualmente vivemos numa era de informatização, papéis estão se tornando arquivos para computadores, não precisamos mais enfrentar filas em bancos para fazer movimentações, ou seja, os computadores estão cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia. As crianças de hoje crescem tendo este convívio com o computador e cada vez fazendo mais uso do mesmo. Com a utilização das TICs estamos aproximando a escola do cotidiano do aluno, ensinando não só o conteúdo da aula mas também como utilizar o computador de forma a ampliar seus conhecimentos. “Tempo, espaço e trabalho são afetados pelas dinâmicas que reconfiguram nossas relações, nossa maneira de ser/estar no mundo.” transcrito do texto TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: SOBRE REDE E ESCOLAS por KATIA MOROSOV ALONSO. Com o passar do tempo nós mudamos nossas percepções sobre o mundo, e a utilização das TICs propiciam que acompanhemos esta evolução.

    Argumento 02: “Quando o conteúdo escolar a ser aprendido não consegue ligar‐se a algo já
    conhecido, ocorre o que Ausubel chama de aprendizagem mecânica, ou repetitiva,
    ou seja, as novas informações são aprendidas sem interagir com conceitos
    relevantes existentes na estrutura cognitiva prévia. Assim, se a pessoa decora as fórmulas, as leis, os conceitos, mas esquece‐os após a avaliação, houve uma aprendizagem mecânica e não significativa, pois o novo conteúdo passa a ser armazenado isoladamente ou por meio de associações arbitrárias na estrutura cognitiva. (PELIZZARI et al, 2002).” , “Diante destes pressupostos, podemos dizer que as animações interativas utilizadas em softwares de simulação e Modelagem Computacional a exemplo do software Modellus podem ser mediadoras da aprendizagem significativa dos conceitos de Física.” trechos transcritos do texto: A Utilização das TIC’S no processo de Ensino e Aprendizagem da Física disponível em: http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Ruth-Brito-de-Figueiredo-Melo.pdf, acessado no dia 23/08/2013.
    Com estes trechos podemos concluir que as TICs são ferramentas muito eficiente quando se diz respeito a ilustrar o conceito que está sendo ensinado, podemos utilizar animações, vídeos, blogs etc, com o intuito de que o aluno consiga sempre relacionar aquilo que ele esta aprendendo com algo do dia-a-dia que ele já conhecia e não sabia que era física, deste moto, aprendendo significativamente o conteúdo.

    Argumento 03: A física é a ciência que estuda fenômenos naturais, deste modo, experiências são muito ricas no processo ensino-aprendizagem. “Para Cavalcanti (2006), A inserção da informática nas aulas de Física, bem como, o uso de programas de simulação, proporciona realizar experimentos que só seriam viáveis em laboratório, além de reproduzir com precisão situações reais, oportunizando ao professor e ao aluno um trabalho rico em possibilidades.” trecho transcritos do texto: A Utilização das TIC’S no processo de Ensino e Aprendizagem da Física disponível em: http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Ruth-Brito-de-Figueiredo-Melo.pdf, acessado no dia 23/08/2013. Dada a realidade das escolas hoje, sabemos que laboratórios são pouco freqüentados, isto é, quando existem. Deste modo, a utilização das TICs conseguiria de certa forma suprir a ausência das experiências, além, por exemplo, no uso de simulações o aluno poder experimentar as várias possibilidades de certo fenômeno, o que em uma experiência nem sempre é possível, assim, conseguindo abranger um campo maior dentro do conteúdo ensinado.

    ResponderExcluir
  17. Sou do grupo que questiona as TIC's.

    Tomei como base para os meus argumentos do debate os textos: ”Desvendando Mitos: Os computadores e o desempenho no sistema escolar” (Vários Autores), que é um artigo que utiliza vários dados de uma pesquisa realizada com as avaliações do SAEB, para constatar se o uso das tecnologias na educação contribuem para melhor desempenho escolar dos alunos, e o texto “Informática nas Escolas: Muito além do ‘sim-ou-não’” (Nilson José Machado), que tem como tema todos os benefícios que as tecnologias trazem para a educação, mas também todas as novas reformulações e adaptações que devem ocorrer para que tal medida seja viável. Não basta que tecnologia chegue as escolas, mas que ela seja utilizada de uma forma que auxilie no ensino e no desempenho escolar dos alunos.
    Acredito que os argumentos que tornam inviável e não proveitoso o uso das TIC’s são:

    Despreparo dos professores: A grande maioria dos professores, quando pretendem utilizar a informática como um recurso de suas aulas, passam algumas dificuldades por não estarem tão habituados com tal tecnologia. Mas se os professores não passarem por um treinamento, por uma qualificação para o uso de tal recurso e para a sua adaptação com o mesmo, nada disso surtirá algum efeito positivo. Ao invés de conseguirem melhorar a qualidade das suas aulas com o uso da informática, acabarão fazendo com que este recurso se transforme em algo que não é viável, que não possuirá nenhuma relevância em sala de aula, sendo raramente usado e eventualmente uma alternativa interessante de se usar para o trabalho.

    A não garantia de um aprendizado melhor: A aula com a informática é, sem dúvidas, muito mais atrativa que uma aula tradicional, que é aquela em que se utiliza apenas o giz e a lousa. Mas, com base nos dados obtidos nos textos, não existe nenhum resultado com grande valor que seja significativo de que o uso da informática em sala de aula contribua mais para o aprendizado dos alunos. Ou seja, a utilização da informática no desenvolvimento das aulas não significa que os alunos estão aprendendo mais e melhor os conteúdos propostos.

    A não-colaboração com uma melhora uniforme: O uso do computador não contribui para o melhor desempenho dos alunos. Pelo contrário, pois em dados obtidos na prova do SAEB, que foram coletados para o artigo base, foi constatado que o uso da informática em todas as séries estudadas e de todas as classes sociais, há uma queda no desempenho escolar dos alunos. Outro ponto a destacar nesse comentário é que os alunos que possuem menor poder aquisitivo ou uma classe social mais inferior possuem um desempenho ainda pior, comparado com os alunos de classes sociais superiores.

    ResponderExcluir
  18. Grupo que defende o tema: "Por que integrar tecnologias à aula de Física da escola básica?

    1º argumento:

    O professor possui papel fundamental como incentivador da utilização das TIC’s na educação, pois através delas o aluno pode ser levado a criar e construir com eficácia o seu próprio conhecimento, não só na escola, mas no seu cotidiano, oportunizando-lhe a ampliação do seu próprio conhecimento, como um ser político-social. (Texto extraído do site da Universidade Federal do Pernambuco. A utilização das TIC’s no processo de Ensino e Aprendizagem da Física. Disponível em: Acesso em: 23 ago. 2013).

    2º argumento:

    (MORAN, 2000 APUD OLIVEIRA & FISHER, 2007) Ressaltam que o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na educação pode proporcionar processos de comunicação mais participativos tornando a relação professor-aluno mais aberta, interativa. (Textos extraídos do site da Universidade Federal do Pernambuco. A utilização das TIC’s no processo de Ensino e Aprendizagem da Física. Disponível em: Acesso em: 23 ago. 2013).
    Tal como o aluno, o professor acaba por ter de estar sempre a aprender. Desse modo, aproxima-se dos seus alunos. Deixa de ser a autoridade incontestada do saber para passar a ser, muitas vezes, aquele que menos sabe (o que está longe de constituir uma modificação menor do seu papel profissional). Professor e aluno tornam-se atores cooperativos no processo de ensino e aprendizagem e desenvolvem e constroem novos conhecimentos. (Texto extraído do Blog Física Geral II com TIC: 2013. Características do Inicio de Carreira de Professores de Matemática, com a Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação. Disponível em: Acesso em: 22 ago. 2013).

    3º argumento:

    Para Cavalcanti (2006) a inserção da Informática nas aulas de Física, bem como o uso de programas de simulação proporcionam realizar experimentos que só seriam viáveis em laboratório, além de reproduzir com precisão situações reais oportunizando ao professor e ao aluno um trabalho rico em possibilidades.
    A simulação e modelagem computacional juntas, fazem com que o aluno compreenda melhor os problemas físicos, estabelecendo relações entre essas variáveis e o conteúdo ministrado pelo professor em sala de aula, objetivando assim o maior entendimento do conteúdo.
    (Textos extraídos do site da Universidade Federal do Pernambuco. A utilização das TIC’s no processo de Ensino e Aprendizagem da Física. Disponível em: Acesso em: 23 ago. 2013).

    ResponderExcluir
  19. Lucas Henrique Francisco Costa dos Santos - Grupo que questiona o tema: Por que integrar tecnologias às aulas de Física da escola básica?

    Primeiro argumento: O uso de novas Tecnologias de Informação e Comunicação é visto de forma “fantasiada” pela sociedade, isto é, através do marketing feito, tanto pelas esferas do governo quanto por instituições privadas, é dada a ideia de que as escolas estão mais modernas e assim melhores, o que não é o caso. Muitos interesses, que não efetivamente o aprendizado dos alunos, estão envolvidos na “modernização do ensino”. A falta de continuidade no investimento em novas tecnologias dificulta a utilização em sala de aula, pois nem sempre os recursos necessários estão disponíveis, visto que a tecnologia avança muito rapidamente.

    Lobato e Marinho (2008, p. 1) dizem que a implantação das mais diferentes tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino aprendizagem, em uma situação em que o professor não está preparado, parece ser somente uma forma de a escola atender algumas das solicitações da sociedade.

    Em diversos estados, a chegada dos computadores coincidiu com o calendário eleitoral. A propaganda política co-eleitoral, mostrava diversas vezes imagens de estudantes próximos a computadores. Assim, o computador aparece no setor público como a “solução” para os “problemas eleitorais” (FAZENDA; SEVERINO, 2002, p. 144)

    Segundo argumento: Como na vida de uma maneira geral, o excesso em alguma atividade pode ser ruim. Assim, é preciso fazer uma dosagem do quanto usar as TIC’s e repensar o quão útil se faz a utilização de tais recursos, sobretudo nas aulas de física que são tema deste debate.

    De acordo com Claudio, Dwyer, et al., (2007, p. 1) os resultados obtidos por pesquisas do SAEB feitas com alunos do segundo ciclo do Ensino Fundamental e do terceiro ano do Ensino Médio mostram que o uso excessivo do computador influencia negativamente no desempenho escolar dos alunos.

    Terceiro argumento: Como sabemos um dos principais fatores para um andamento não satisfatório na sala de aula nos dias de hoje é a indisciplina. Como podemos atestar com Julio Groppa Aquino em Indisciplina na Escola. Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo: Summus, 1996, pág 38. “A questão disciplinar é, atualmente, uma das dificuldades fundamentais quanto ao trabalho escolar. O ensino tem como um de seus obstáculos centrais a conduta desordenada de elementos da comunidade escolar, traduzida em termos como: bagunça, tumulto, falta de limite, mau comportamento, desrespeito às figuras de autoridade, etc.” Agora, quando “transportamos” essa realidade para sala de informática, por exemplo, utilizando as TIC, percebemos que de certo modo, a aula “foge” do controle do professor, dado que, a utilização das mesmas, abre um “leque” para uma quantia considerável de variáveis durante o andamento da aula, entres essas variáveis destacamos a citada acima, a indisciplina.

    “A utilização das TIC na prática docente, particularmente no ensino de matemática, pode provocar modificações na dinâmica da aula, no processo de ensino e aprendizagem, na mediação do professor e na relação professor-aluno. Essa prática apresenta novos aspectos, como: a imprevisibilidade, a insegurança, o medo e a iniciativa de aprendizagem contínua”. Características do Início de Carreira de Professores de Matemática, com a Utilização das TIC, de Reginaldo F. Carneiro e Cármen L. B. Passos, p. 4.

    ResponderExcluir
  20. Honan Esteves-Grupo que questiona

    Argumento 1:

    A estrutura educacional do brasil não esta preparada para a implementação de TIC, professores no brasil não são preparados para utilizar tal tecnologia em sala de aula; "..Para Esteve (1999), a situação dos professores diante das mudanças que ocorrem na escola é comparável a um grupo de atores que
    trajam vestimentas de determinado tempo e que, sem nenhum aviso
    anterior, mudam-lhes os cenários e as falas. Para ele, a primeira reação
    do grupo seria de surpresa, depois tensão, associadas a forte sentimento de agressividade. A conseqüência deste tipo de exposição desembocaria na demonstração pública da fragilidade a que estão expostos os
    professores. A metáfora por ele trabalhada – da cena de um teatro e a
    atuação dos professores – aponta para um contexto profissional diferente daquele em que a maioria dos professores se formou e atua. Conforme o autor, “as reações diante dessa situação (de fragilidade) seriam
    muito variáveis; porém, em qualquer caso, a expressão ‘mal-estar’ poderia resumir os sentimentos do grupo de atores ante uma série de circunstâncias imprevisíveis que os obriga a atuar em um papel grotesco”
    (Esteve, 1999, p. 97)..".
    No brasil a utilização de TIC nas escolas esta mais para demonstrar ,que a escola é bem "equipada", do que para uma melhor formação dos alunos.

    Argumento 2:

    Alguém pode alegar que existem profissionais preparados para trabalhar com tais tecnologias , mas mesmo assim as TIC'S não ajudam em sala de aula, pois pesquisas mostram que mesmo com profissionais preparados para trabalharem com estas tecnologias ha diminuição no desempenho de alunos de 4º a 8º serie e 3º série do ensino médio; ".. A pesquisa de
    Johnson (2000) pode ser vista como uma resposta, já que são considerados apenas alunos cujos professores são habilitados para ensinar com
    computadores.."; "..Este artigo usa as pesquisas do SAEB para verificar o desempenho de alunos de 4ª e 8ª série do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio e a relação deste desempenho
    com o uso de computador. Os resultados demonstram que para os
    alunos de todas as séries e para todas as classes sociais o uso intenso
    do computador diminui o desempenho escolar.."; volto afirmar que TIC não é uma boa ferramente de trabalho para uma sala de aula já que esta demonstrado que não ha uma melhora de desempenho dos alunos, já que não existe uma melhora por que utilizar?

    Argumento 3:

    Já que não temos uma estrutura educacional a própia tecnologia da informação e comunicação ; Estas coisas não contribuem para uma melhor educação assim acarretando numa redução da qualidade de ensino nos mostrando que o uso da tecnologia em sala de aula não é muito positivo;"..Em 1995, um dos autores deste artigo estudou usuários adolescentes de computadores. Muitos deles deram maior importância à forma de apresentação de seus trabalhos escolares em vez do conteúdo.
    Também, professores falaram da necessidade de evitar um fetichicismo,
    pelo qual o computador substituiria outras ferramentas (exemplo: experimentos em laboratório), resultando numa redução na qualidade do
    ensino (Dwyer, 1997)..".

    Os argumentos foram baseados nos artigos:

    Título:- TIC e Formação de Professores: sobre redes e escolas
    Autor: Kátia Morosov Alonso.

    Título: Desvendando Mitos: os computadores e o desempenho no sistema escolar
    Autores: Tom Dwyer e colaboradores

    ResponderExcluir
  21. Grupo que defende o tema:"Por que integrar tecnologias à aula de Física da escola básica?"

    1º argumento:

    Segundo Ponte, Oliveira e Varanda (2003), as utilizações das TIC’s fazem com que os professores assumam novos papéis em sua prática docente. Ao invés de fornecer informações para os alunos que, neste caso, são receptores passivos em um ambiente no qual o professor tem controle quase total sobre as situações, o docente precisa criar situações desafiantes de aprendizagem; apoiar e motivar seus estudantes, para que estes construam seus próprios conhecimentos.
    Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998) também compartilham essa ideia e indicam que “a tecnologia deve servir para enriquecer o ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores” (p. 140).
    (Texto extraído do Blog Física Geral II com TIC: 2013. Características do Inicio de Carreira de Professores de Matemática, com a Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação. Disponível em: Acesso em: 20 ago. 2013).

    2º argumento:

    Para Ferreira (2000) softwares que trabalham simulação e modelagem promovem uma maior viabilidade do processo de ensino-aprendizagem da Física, pois através de situações observáveis da vida real e modeláveis por programas computacionais, o aluno poderá correlacionar os conceitos vistos em sala de aula e aplicá-los com o uso do software.
    Para Burak & Barbieri (1994) a abordagem que enfatiza a modelagem matemática propicia uma aprendizagem significativa, assim o aluno aprende participando, tomando atitudes diante de fatos, vivenciando sentimentos e escolhendo procedimentos para atingir seus objetivos, assimilando então com maior profundidade os conteúdos. (Textos extraídos do site da Universidade Federal do Pernambuco. A utilização das TIC’s no processo de Ensino e Aprendizagem da Física. Disponível em: Acesso em: 23 ago. 2013).


    3º argumento:

    Para SANTOS (2006) as dificuldades que os alunos possuem dos conceitos da Física são conhecidas, e os métodos tradicionais de ensino e a ausência dos meios pedagógicos modernos e de ferramentas que auxiliem a aprendizagem constituem as causas deste problema. (Textos extraídos do site da Universidade Federal do Pernambuco. A utilização das TIC’s no processo de Ensino e Aprendizagem da Física. Disponível em: Acesso em: 23 ago. 2013). O uso das tecnologias possibilita a transformação da dinâmica da aula, permitindo novas maneiras de elaboração do conhecimento de Física, em que os alunos podem levantar conjecturas; testar hipóteses, para que eles próprios cheguem às suas conclusões; explorar algumas situações que não estariam disponíveis sem as tecnologias. (Texto extraído do Blog Física Geral II com TIC: 2013. Características do Inicio de Carreira de Professores de Matemática, com a Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação. Disponível em: Acesso em: 20 ago. 2013).
    O uso das TIC’s no espaço escolar faz resignificar o conceito de conhecimento. É através das ferramentas tecnológicas e a partir das mediações atuantes que as potencialidades se afloram. (SANTOS 2006). (Textos extraídos do site da Universidade Federal do Pernambuco. A utilização das TIC’s no processo de Ensino e Aprendizagem da Física. Disponível em: Acesso em: 23 ago. 2013).

    ResponderExcluir
  22. Sou do grupo que questiona o tema.

    Argumento 1: As aulas em que se usa tecnologia, não quer dizer que seja uma aula onde houve uma diferença de uma aula tradicional. Alguns professores apenas as usam de forma a economizar tempo na lousa, pois apenas passam o conteúdo para o computador e em nada mudam a didática, é apenas uma aula tradicional com a agilidade de um computador. Se o professor não sabe usar as tecnologias que o rodeiam em uma sala de aula para mudar a didática. O professor não tem em sua maioria não receberam uma preparação para usar e inovar, assim como diz MARINHO, LOBATO: “Pouco ou nada de usa o computador para que licenciandos aprendam os conteúdos da sua formação, e, principalmente, eles não são preparados para usá-lo na futura ação profissional no magistério (MARINHO, LOBATO, 2004; 2007).” Sem esta preparação em nada garante o sucesso do professor com as TIC’s.
    Argumento 2: A utilização de tecnologias, como a internet no uso da pesquisa, faz com que agilizem o que os alunos querem e muitas vezes encontram as respostas de exercícios, assim deixam de pensar por si só e passam a copiar apenas, mais rápido e prático. E com isso vem também a chamada e-cola, cola eletrônica. “em que muitas vezes os alunos apenas leem por cima o conteúdo, e na entrega de uma trabalho, por exemplo, fazem o famoso “crtl+c, crtl+v”, copia e cola, sem ler, entender e aprender o conteúdo pedido, saindo assim do foco dos trabalhos, fazer com que os alunos aperfeiçoem seu conhecimento neste conteúdo. “Bauerlein (2007) afirma que, atualmente, as crianças e jovens, que convivem mais de perto com computadores, já não leem atentamente e concentradamente textos, eles mais “escaneiam” as informações que lhes interessam, detendo-se pouco no conjunto do escrito”. E em uma sala de aula em um laboratório de informática, quem garante ao professor que o aluno está realmente fazendo a atividade e não navegando na net? Já que não é possível em uma sala, supondo, com cerca de 30 alunos supervisionar todos ao mesmo tempo.
    Argumento 3: “A professora Martha Stone, da Universidade de Harvard, foi uma das autoras que melhor resumiu a situação (...): ‘uma das dificuldades mais duradouras em torno da questão de tecnologia e educação é que muitas pessoas pensam em tecnologia em primeiro lugar e depois em educação’ (apud Schacter, 1999, p. 10).” Alguns professores e também instituições pensam que as TIC’s são o suficiente pra se ensinar. Investem em tecnologia sem ao menos ter um projeto em que realmente façam a diferença no ensino, para mostrar sua modernidade, como citado a cima, pensam primeiro em tecnologia e depois em educação. Pensando assim, em nada adianta a tecnologia.

    ResponderExcluir
  23. Mayara Fernanda Lopes Barussi (Aula 10)
    Minha posição no debate é a favor:

    1º argumento: Nos dias atuais, entre os seres humanos, houve uma grande evolução, seja na forma de pensar, agir, vestir e de viver, poucas coisas são como antigamente, e uma das ferramentas que propiciou tal avanço, foi a tecnologia. Contudo, a educação não evoluiu de acordo com a humanidade, a aula tradicional para uma criança ou adolescente não é mais interessante e nem motivadora.
    Percebe-se isso, observando uma sala de aula, onde a maioria dos alunos não presta atenção no professor, mas em compensação, passa horas na frente de um computador, vídeo game, e etc. Porque não utilizar tais ferramentas tecnológicas para ganhar a atenção dos alunos em uma sala de aula? É preciso que o professor inove sua aula com o uso de tecnologias, para ganhar a atenção de seus alunos que nasceram na era digital. Marinho e Lobato questionam:

    Assim, continuamos, em pleno século XXI, a fazer uma educação do século XIX, tendo como apoio principalmente dois aparatos: as cordas vocais dos professores, numa monofonia, e o quadro de giz, na monotonia do branco sobre o preto. (MARINHO e LOBATO; p. 1)

    MARINHO¹, S. P. P. e LOBATO², W. Tecnologias digitais na educação: Desafios para a pesquisa na pós-graduação em educação.

    2° argumento: Com a utilização de tecnologia, como exemplo o computador em sala, o professor passa a não ser o único meio de informação, o que incentiva os alunos a buscarem informações e não apenas a recebê-la, sem esforço nenhum, sendo assim, a tecnologia ajuda a desenvolver o raciocínio do aluno é o que VALENTE diz: “O computador pode ser também utilizado para enriquecer ambientes de aprendizagem e auxiliar o aprendiz no processo de construção do seu conhecimento”.

    VALENTE, J. A. Informática na Educação no Brasil: Análise e Contextualização Histórica. p. 1-13.

    3º argumento: A utilização de tecnologias na sala de aula, assim como o vídeo, a imagem (tirinha, foto, etc.) se usados corretamente, é uma ótima forma dos alunos compreenderem um conceito, isso ocorre principalmente em física, pois se estuda fenômenos naturais, onde muitos deles é possível ser visto. Muitos alunos não gostam de física, e de muitas disciplinas da área das exatas, pois faz contas e muitas vezes não sabe o porquê, esta fala de MORAN comprova isto: “O vídeo e as outras tecnologias tanto podem ser utilizados para organizar como para desorganizar o conhecimento. Depende de como e quando os utilizamos.”
    Então o uso das tecnologias auxilia na motivação da aprendizagem do aluno, pois entende o que faz, trazendo formas diferentes de ensino, além do método tradicional.

    MORAN, J. M. Bases para uma educação inovadora.

    ResponderExcluir
  24. Dasiane Camila P. T. Lulio
    Aula 10.
    Posição no debate: A favor.
    1º argumento: O uso das tecnologias para a aprendizagem dos alunos é de suma importância, pois podemos tornar o aluno ativo para sua própria aprendizagem, pode ajuda-los a construir seus conhecimentos e interagir da melhor forma possível. Por exemplo, em uma aula de física, o aluno pode realizar um experimento por meio de um simulador. Com esta Frase, MORAN confirma: “A aprendizagem precisa ser ativa, focada na experiência, em projetos, em solução de problemas, em criar situações novas”. Não tem mais sentido focar as aulas só no conteúdo teórico, na memorização, na competição.”
    MORAN, J. M. Bases para uma educação inovadora.
    2º argumento: Quando o computador é utilizado em sala, não é para facilitar o trabalho do professor, mas sim auxiliá-lo, dando ao aluno outra fonte de conhecimento. Assim, ao utilizar um programa para resolver problemas, o aluno não deverá achar que é mágica o método que computador utilizou para resolver. Assim o professor deve incentivar o aluno a pensar na maneira que o programa resolveu o problema, pois ele utilizou de conceitos e estratégias. Assim esses conceitos e estratégias devem ser passados aos alunos também. VALENTE diz: “Quando o aprendiz programa o computador, este pode ser visto como uma ferramenta para resolver problemas. O programa produzido utiliza conceitos, estratégias e um estilo de resolução de problemas.” O professor auxiliado com tecnologia em sala deve fazer essa relação entre o conceito envolvido na programação e ao ensino, o que fará que o aluno aprenda de forma dinâmica e descontraída.
    VALENTE, J. A. O Computador da Sociedade do Conhecimento. São Paulo: UNICAMP/NIED, 1999, p. 1-13.
    3º argumento: “A utilização das TIC na prática docente, particularmente no ensino de matemática, pode provocar modificações na dinâmica da aula, no processo de ensino e aprendizagem, na mediação do professor e na relação professor-aluno.” Segundo CARNEIRO E PASSOS, as crianças e adolescentes sentem-se próximos ao meio tecnológico, e ao mesmo tempo muito distante da escola, porque falta conexão entre o mundo dentro da escola e a realidade. Quando o professor usa a tecnologia na aula, ao mesmo tempo em que ele enriquece a aula, ele diminui essa diferença entre a realidade escolar e a realidade do aluno. Até porque, se o professor fica no método tradicional, além de uma aula cansativa, o ele pode causar uma distância também entre ele e o aluno, pois o aluno pode achar que o professor não vive no mesmo meio que ele, com tantos avanços tecnológicos.


    CARNEIRO, R. F; PASSOS, C. L. B. Características do início de carreira de professores de matemática, com a utilização das tecnologias da informação e comunicação.

    ResponderExcluir
  25. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  26. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  27. Por que integrar tecnologias à aula de Física da escola básica?

    Primeiro argumento a favor

    Muito embora a Física seja um estudo direto das propriedades da natureza, nem sempre é trivial compreender algumas fórmulas e leis, especialmente quando falamos da educação básica. Para isto faz-se necessário uma grande flexibilidade do professor para conseguir “desenhar” o que está propondo de maneira que seus alunos visualizem a cadeia de processos que levam à determinada expressão numérica ou algébrica.

    A Geometria, embora o nome nos leve naturalmente a pensar em matemática, tem um importante papel para compreensão de fenômenos físicos. Podemos pensar, por exemplo, em como as grandezas vetoriais, como velocidade e força, se comportam de maneira tal que podem ser estudadas utilizando Trigonometria, Geometria Analítica e por vezes até a Geometria Euclidiana.

    Assim, está claro que, o uso da tecnologia no sentido de visualizar “geometricamente” um processo físico é, não só produtivo – como a teoria mostrou através da história –, mas também didático, uma vez que os alunos são capazes de fazer inferência a respeito de algum assunto, verificar a veracidade de certos teoremas abstratos e observar variações de parâmetros e escalas que culmine, da maneira mais “natural” e interessante possível, em generalizações precisas e eficientes que, antes de qualquer coisa, contribui para tornar a física um tema mais agradável. (BORBA, 2010, p. 2).

    Diante disso, as possibilidades de investigação e experimentação propiciada por essas mídias podem levar estudantes a desenvolverem suas ideias a ponto de criarem conjecturas, validá-las e levantar subsídios para a elaboração de uma demonstração matemática. (BORBA, 2010, p. 4)

    A melhor compreensão dos conteúdos de Física, principalmente, se dá a partir do que a literatura educacional chama de Objetos de Aprendizagem (AO).
    Um objeto de aprendizagem é qualquer recurso que possa ser reutilizado para dar suporte ao aprendizado. Sua principal ideia é “quebrar” o conteúdo educacional disciplinar em pequenos trechos que podem ser reutilizados em vários ambientes de aprendizagem. Qualquer material eletrônico que provê informações para a construção de conhecimento pode ser considerado um objeto de aprendizagem, seja essa informação em forma de uma imagem, uma página HTM uma animação ou simulação (RIVED. Banco de Dados. Brasília, 2003. Disponível em: .)

    Um exemplo claro e bem sucedido do uso de OA no ensino de Física pode ser visto na seguinte notícia:

    http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/tecnologia/2013/08/16/interna_tecnologia,456579/alunos-de-escola-publica-utilizam-tecnologia-3d-para-aprender-fisica.shtml.

    Nela o uso de softwares 3D, para a visualização de fenômenos, foi aplicada com sucesso.

    ResponderExcluir
  28. Por que integrar tecnologias à aula de Física da escola básica?

    Segundo argumento a favor

    A escola tem um papel muito importante na vida dos alunos. Entretanto, para muitos, o processo de ensino e aprendizagem termina no exato momento em que termina a aula. Com exceção dos casos em que são propostos trabalhos ou tarefas, a grande maioria dos estudantes nem ao menos tocam nos livros e portfólios.

    Neste contexto, a existência das tecnologias, em especial a Internet, é uma potente aliada para tornar o processo de ensino e aprendizagem menos fragmentado. Aqui não estamos utilizando o termo “fragmentado” om o mesmo sentido comumente citado na literatura educacional. Neste texto, “fragmentado”, significa “quebrado” em pedaços distintos, de forma “não contínua” e de maneira que os alunos não são levados a relacionar um conteúdo de Física ao próximo tópico da mesma disciplina.

    A este respeito, Marinho e Lobato (2008, p. 5), evidenciam que o potencial da Internet expandirá o ensino presencial da “velha” sala de aula para qualquer lugar onde se tenha acesso à rede, ou seja, a Internet demolirá os limites físicos, temporais e talvez até metodológicos, da escola básica, tornando-a flexível e exigindo dela mais qualidade docente e gestora, pois, estando conectada ao Mundo, a escola irá repensar os preceitos metodológicos da educação formal, de modo a aumentar sua relevância na sociedade.

    Quanto à interação com mundo virtual,

    Os aplicativos e recursos que compõem a Web 2.0 poderão ter um impacto importante na escola que utiliza recursos das TDIC num tempo de convergência de mídia. E os potenciais impactos dos recursos da Web 2.0 não estarão limitados à educação on-line, na sala de aula virtual, construída com bits. Eles poderão – ou deverão – impactar também a educação chamada presencial, na velha sala de aula de tijolos. Os aplicativos da Web 2.0 quase certamente influenciarão também - e poderão fazê-lo de forma profunda – os ambientes de ensino presenciais, ou fechados, como alguns preferem denominar. (MARINHO; LOBATO, 2008, p. 5).

    ResponderExcluir
  29. Por que integrar tecnologias à aula de Física da escola básica?

    Terceiro argumento a favor.

    As tecnologias digitais de informação de comunicação contribuem na importante tarefa de inserir o aluno na sociedade.

    Grandes possibilidades e desafios para a atividade cognitiva, social e afetiva dos alunos, não só da universidade, mas desde o jardim da infância, são oferecidas pelo vasto horizonte das TIC e do ciberespaço como um novo momento pedagógico (KENSKI, 2007, p. 66).

    Quando o aluno se vê em meio a tanta tecnologia desconhecida – como por exemplo a exibição de exemplos 3D (vide argumento 1) –, ou pouco utilizada por ele ou pelo meio onde ele vive, o anseio por conhecimento a respeito dela, ou ao menos uma interação mínima, é “natural”.

    O uso destas “ferramentas” como uma complementação para uma metodologia bem fundamentada e adequada a cada nível de ensino, leva o aluno não apenas a se interessar pelo que está sendo estudado – até pelo uso da máquina, até então não constante em seu cotidiano –, como também a interagir com a proposta.

    Segundo Kenski (2007, p. 66), é um dos papeis da escola é colocar o aluno em constante diálogo e cooperação com a sociedade, da qual, é claro, ele já faz parte naturalmente. Assim, a escola não irá perder sua posição de instituição social e educacional, mas sim, ampliar sua missão, para que possa,

    Responder a uma pluralidade de mandatos sociais (de instrução, de socialização, de profissionalização, de participação cívica, de formação ética, de desenvolvimento estético), subordinando-os não apenas ao referente econômico (formar recursos humanos, fatores de produção), mas ao desenvolvimento das pessoas, qualquer que seja sua idade, qualquer que seja o momento em que procuram o ensino e a formação. (AZEVEDO, J. A educação básica e a formação profissional face aos novos desafios econômicos. Disponível em www.campus-oei.org/administracion/azevedop.htm, acesso em 23/08/13).

    ResponderExcluir
  30. Aula 08: Defende o tema

    Tema: Por que integrar tecnologias à aula de Física da escola básica?

    Argumento 01:
    Os recursos tecnológicos são armas fundamentais para tornar as aulas de Física mais instigantes e apreciadas.
    O uso de TICs em sala de aula é uma ótima estratégia educativa. Porém, apenas a ferramenta não é suficiente. Os professores devem se preocupar com a organização do plano de aula para que o uso da tecnologia seja bem empregado, de acordo com as necessidades da matéria ensinada (Física; disciplina que é considerada pelo aluno como difícil) e dos alunos.

    “As práticas pedagógicas inovadoras acontecem quando as instituições se propõem a repensar e a transformar a sua estrutura cristalizada em uma estrutura flexível, dinâmica e articulada. No entanto, como isto pode ser possível em projetos de grande dimensão que atingem todo um país ou, por outro lado, em escolas isoladas? A possibilidade de sucesso está em se considerar os professores não apenas como os executores do projeto, responsáveis pela utilização dos computadores e consumidores dos materiais e programas escolhidos pelos idealizadores do projeto, mas principalmente como parceiros na concepção de todo o trabalho.” (VALENTE; 1999, p. 11).

    Contudo, constatamos que o uso de TICs em sala de aula nos fornece uma aula menos “massante” (chata), na qual os alunos não participam somente como “ouvintes”..
    VALENTE, J. A. Informática na Educação no Brasil: Análise e Contextualização Histórica. In: VALENTE, J. A. O Computador da Sociedade do Conhecimento. São Paulo: UNICAMP/NIED, 1999, p. 1-13.

    Argumento 02:
    Aprendizado digital.
    É muito grande a demanda por profissionais bem preparados com habilidades digitais. Promover esse tipo de recurso em sala de aula vai ajudar os alunos, e o professor, a se desenvolverem profissionalmente.

    “A utilização das tecnologias requer um aprendizado constante tanto do aluno como do professor. Para Ponte (2000, p. 76):
    Tal como o aluno, o professor acaba por ter de estar sempre a aprender. Desse modo, aproxima-se dos seus alunos. Deixa de ser a autoridade incontestada do saber para passar a ser, muitas vezes, aquele que menos sabe (o que está longe de constituir uma modificação menor do seu papel profissional).
    Professor e aluno tornam-se atores cooperativos no processo de ensino e aprendizagem e desenvolvem e constroem novos conhecimentos. Os professores, de “(re)transmissores de conteúdos, passam a ser co-aprendentes com os seus alunos, com os seus colegas, com outros actores educativos e com elementos da comunidade em geral” (id., p. 77)”. (PASSOS; CARNEIRO, 2010, p.4)

    Portando, é importante que o professor saiba que, mesmo com as novidades tecnológicas em sala de aula, é indispensável à participação do “mestre” no processo de ensino. Ele apenas irá trabalhar de uma forma diferente, em que aluno e professor se unem à tecnologia em busca da melhoria, para ambos, nos processos de aprendizagem.

    CARNEIRO, R. F.; PASSOS, C. L. B. Características do início de carreira de professores de matemática com a utilização das tecnologias de informação e comunicação. In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 33, 2010, Caxambu. Anais... Caxambu: ANPEd, 2010, p. 1-18.

    ResponderExcluir
  31. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  32. Argumento 03:
    Softwares no ensino de Física.
    Essas ferramentas tornam-se um método de ensino, e assim, vem contribuindo de forma positiva, relacionando a teoria com a prática.

    “Através desta pesquisa constatou-se que o uso de software educacional de simulação e modelagem pode ser utilizado como um recurso que apresenta grande viabilidade no processo de ensino aprendizagem, permitindo que os alunos analisem fenômenos físicos a partir de equações e desenvolvam atividades de simulação. Desta forma, através de um ambiente computacional de manipulação e modelização de equações o aluno pode construir um conhecimento partindo da ideia de que o modelo matemático utilizado não se apresenta apenas como uma fórmula estática e sem aplicação, e sim como algo inserido em fenômenos do seu cotidiano.” (Texto extraído da Universidade Federal do Ceará, Simpósio XVI. A Utilização de Software Educativo Aplicado ao Ensino de Física com o Uso da Modelagem. Disponível em: . Acessado em 23/08/2013).

    Portanto, pode-se concluir que os softwares vêm se tornando um apoio ao estudo de Física e áreas afins. Aplicativos, sistemas virtuais e jogos são produzidos com a finalidade de complementar as atividades educacionais.

    ResponderExcluir
  33. Nome: Paulo Rodrigo Bergamini
    Grupo: Questiona o tema: Por que integrar tecnologias à aula de Física da escola básica?

    Argumento 1: Diante das limitações dos recursos das TIC pelas escolas e dos avanços tecnológicos no século XX, as escolas não conseguem introduzir essas tecnologias e utilizá-las tanto na formação de seus professores quanto no cumprimento do currículo prescrito que por sua vez é obrigatório.

    Fundamento: Segundo Alonso,
    As TIC vão, pouco a pouco, moldando e sendo moldadas nessa lógica de produção distinta daquela do final da Segunda Guerra Mundial. Nessa lógica, convertendo-se atualmente, na expressão do sincronismo de tempos e espaços que não se coadunam aos tempos e espaços escolares. Há descompasso – isso é claro – entre a produção das TIC e a produção escolar. Este é o cerne da questão TIC versus escola, portanto da formação de professores. Longe de assumir formas com que as escolas poderiam utilizá-las – refletir sobre a lógica em que surgem as TIC e a lógica escolar contribui para pensarmos não em fracassos, mas na possibilidade de pontos de confluência em movimentos paralelos, seja pela concepção que um e outro trazem no tratamento das informações, seja pelas iniciativas de sincronicidade/interação que os marcam. (2008, p.750).

    Argumento 2: As TIC como transmissoras do conhecimento de uma forma ágil e de fácil acesso as imagens, links e vídeos são fascinantes aos olhos dos jovens. Contudo vale ressaltar a verificação da veracidade dessas informações veiculadas, isto é, antes de serem repassadas aos usuários finais devem ser sempre avaliadas formalmente por profissionais qualificados, detentores da capacidade de análise de tal conteúdo. Nesse contexto, enquanto as TIC forem usadas sem uma prévia análise de seu conteúdo elas não passam de qualquer equipamento obsoleto de informação.

    Fundamento: Segundo Machado,
    No entanto sem a consciência do valor das informações transformadas velozmente, ou da organicidade e da necessária regulação do processo educativo, tal instrumento não ocupará um lugar epistemologicamente relevante, limitando-se a desempenhar as funções de um aparato periférico, eventualmente interessante. (1993,p.99).

    Argumento 3: Apesar das TIC fazerem parte das novas práticas de ensino adotadas por diversas instituições, tanto na Educação Básica, tanto na Educação Superior, ainda não houve uma transformação significativa que transpusesse o método tradicional de ensino que se utiliza de quadro-negro, giz e o professor como agente principal de transmitir conhecimento.

    Fundamento 1: Segundo Alonso,
    Do ponto vista pedagógico, o uso das TIC no contexto escolar e as significações sobre elas têm implicado transformações que relativizam a função do professor como transmissor de conhecimento, deslocando o centro da questão para o “protagonismo” dos alunos. O problema é que a escola, como instituição, está ainda marcada pela lógica da transmissão, fazendo colidir a lógica das TIC e a lógica escolar. (2008 p.755)

    Fundamento 2:
    Não se encontram práticas realmente transformadoras e suficientemente enraizadas para que se possa dizer que houve transformação efetiva do processo educacional, como por exemplo, uma transformação que enfatize a criação de ambientes de aprendizagem, no qual o aluno constrói o seu conhecimento e tem o controle do processo dessa construção. Ainda é o professor quem controla o ensino e transmite a informação ao aluno. (Valente, 1996,§1 p.4)

    ResponderExcluir
  34. Defendendo
    Argumento 1) O mundo passa por mudanças e as tecnologias estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia. O avanço das TICs está contribuindo cada vez mais para uma mudança significativa no processo de aprendizagem dos alunos. Elas podem proporcionar potencialidades imprecindíves para a educação.
    As TICs abriram uma vasta extensão de possibilidades de pesquisa de informação e os equipamentos interactivos e multimídia vieram colocar a disposição dos alunos um manancial inesgotável de informações. Sabendo usar corretamente essas tecnologias o aluno se torna um explorador do mundo em que vive. O desenvolvimento das novas tecnologias não diminui em nada o papel dos professores. As TICs podem proporcionar as capacidades de comunicação por parte dos alunos, transmitir e trocar conhecimento contribuindo para um maior enriquecimento das aulas pois os estudos são mais abrangentes, informação mais acessível e completa. Lembrando também que o educador deve ensinar seu alunos a pensarem, descobrir e a desenvolverem suas competências e habilidades, quando usada corretamente a tecnologia é uma excelente ferramenta pedagógica e as aulas se tornam mais motivadoras.

    Argumento2) Estar informatizado, ter acesso a tecnologias como computadores por exemplo, é algo que se torna indispensável.. O mundo está inovando e a educação tem de acompanha esse desenvolvimento. As tecnologias de informação e comunicação podem agregar muito à gestão educacional, tanto no âmbito das redes quanto nas próprias escolas, viabilizando o planejamento e o monitoramento das ações pedagógicas, da aprendizagem dos aluno e da alocação de recursos, agregando agilidade e transparência ao processo de gestão. Contudo, levar tecnologia na sala de aula deve levar-se em consideração que devemos pensar em novas práticas educativas senão de nada vai adiantar.

    Argumento 3) Inovação nas linguagens e praticas de ensino. Um dos principais objetivos da introdução das TIC na educação em especial nas escolas da rede pública é o de disponibilizar conteúdos de qualidade, apoiados em uma linguagem dinâmica e interativa, que inovam as práticas de ensino e favorecem a aprendizagem dos alunos. Um aluno por exemplo com dificuldade em certa área específica, talvez com o auxílio de vídeos, imagens e simulações que as TICs permitem compreenda melhor o conteúdo, pois cada um tem sua forma e tempo de aprender . Também há a possibilidade de interação dos professores e dos alunos até mesmo com outras instituições de ensino, expandindo dessa forma novos horizontes, novas maneiras de pensar e agir, ampliando espaços que não devem se limitar apenas à sala de aula.
    FONTES: http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Ruth-Brito-de-Figueiredo-Melo.pdf, http://www.revistapontocom.org.br/edicoes-anteriores-entrevistas/a-importancia-das-tics-na-educacao.




    ResponderExcluir
  35. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  36. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  37. Muitos professores e gestores se apoiam na ideia de que o uso da tecnologia dificulta muito seu trabalho, ou por falta de conhecimentos prévios dos alunos a respeito da máquina, ou por pouco conhecimento por parte da liderança da aula. Este pode até ser um argumento válido,

    Mas se essas novas tecnologias criam certas dificuldades, facilitam outras. Por exemplo, a ligação desses computadores na rede Internet possibilita professores e alunos estarem em permanente contato com uma quantidade de informação jamais pensada. Professores podem estar em contato direto com os centros de formação. Por intermédio desse contato, os docentes das escolas e os pesquisadores dos centros de informática na educação podem interagir e trocar idéias, responder dúvidas, participar de debates via rede, receber e enviar reflexões sobre o andamento do trabalho. (VALENTE, 1999, p. 11).

    É válido ressaltar que a abundância de conteúdos disponibilizada pela rede Mundial de computadores é não só mais abrangente do que qualquer biblioteca mundial, como muito mais facilmente acessada por docentes e discentes. O uso das TIC no ensino de física remete não só à modernização da educação, mas tem todo um impacto no processo de ensino e aprendizagem uma vez que, desprende o aluno dos limites da sala de aula com giz, lousa e papel e lhe dá uma gama infinita de opções para satisfazer sua curiosidade, suprir seus instintos e lhe ensinar cada dia mais.

    ResponderExcluir
  38. Terceiro.

    O uso de tecnologia no ensino de física possibilitam os conceitos abstratos a serem mais “naturais”.

    O ensino da Física nas escolas e nas universidades não tem parecido ser uma tarefa fácil para muitos professores. Uma das razões para essa situação é que a Física lida com vários conceitos, alguns dos quais caracterizados por uma alta dose de abstração, fazendo com que a Matemática seja uma ferramenta essencial no desenvolvimento da Física. Além disso, a Física lida com materiais que, muitas vezes, estão fora do alcance dos sentidos do ser humanos tais como partículas subatômicas, corpos com altas velocidades e processos dotados de grande complexidade. Uma tal situação, frequentemente, faz com que os estudantes se sintam entediados ou cheguem mesmo a odiarem o estudo da Física (Soegeng, 1998; Trampus & Velenje, 1996).

    O uso de softwares que possibilitam a simulação de fenômenos em tempo real é de grande valia para este caso.

    Simulações computacionais vão além das simples animações. Elas englobam uma vasta classe de tecnologias, do vídeo à realidade virtual, que podem ser classificadas em certas categorias gerais baseadas fundamentalmente no grau de interatividade entre o aprendiz e o computador. Tal interatividade consiste no fato de que o programa é capaz de fornecer não apenas uma animação isolada de um fenômeno em causa; mas, uma vasta gama de animações alternativas selecionadas através do input de parâmetros pelo estudante. Desta forma, por exemplo, para ilustrar o movimento de um projétil, uma simulação computacional permite ao estudante a escolha de parâmetros relevantes tais como a velocidade inicial e o ângulo de tiro, para os quais o programa fornece as respectivas animações geradas a partir de grandes bancos de dados. Evidentemente, qualquer simulação está baseada em um modelo de uma situação real, modelo este matematizado e processado pelo computador a fim de fornecer animações de uma realidade virtual. (MEDEIROS; MEDEIROS, 2002, p. 79).

    Em suma, com a tecnologia, podemos inserir o aluno a um contexto o mais próximo do “real” possível, tornando os conceitos mais compreensíveis e menos assustadores, o que, sem tecnologia, seria impossível por mais dinâmico e didático que fosse o professor.

    ResponderExcluir

Digite o seu comentário sobre o plano de aula escolhido.